(foto#01) Logo que cheguei encontrei Balabhadra Prabhu, que é o ministro da ISKCON para proteção das vacas. Estava também o devoto responsável pela goshala da fazenda da Hungria. Nós três demos uma entrevista para o jornal local.
(foto#02) Aspecto do palco no pavilhão dos programas da tarde para uma audiência de mais de cinco mil pessoas.
(foto#03) Em uma ocasião fui convidado para ocupar um dos lugares de honra no palco.
Três horas ouvindo discursos na língua local sem entender uma palavra.
(foto#04) No final do programa chegou de surpresa um personagem bem interessante:
o Sai Baba junior de Karanataka, copia do original de Puttaparti em Andhra Pradesh.
Como não estava agendado para falar, ele pegou o microfone e fez um pequeno
discurso para dizer que o swami do ashama, a direita dele na foto,
era um avatar de Krishna. O swami ficou meio sem graça, mais seus milhares de seguidores adoraram.
(foto#05) Durante esse festival todos podem tomar prasada.
Imaginem alimentar de 75000 a 100000 pessoas por dia, almoço e jantar.
Imaginem a logística da coisa...
(foto#06) Aqui o arroz é preparado, tudo automático, em panelas aquecidas
por calor de caldeira. 100 quilos de arroz são cozinhados em quinze minutos.
(foto#07) O arroz é então depositado em piscinas (várias).
(foto#08) Os alto-falantes anunciaram que 8000 pessoas foram servidas em vinte minutos!
Para agilizar a distribuição de prasada pelos muitos setores, vários caminhõezinhos como
este trazem os baldes de prasada do pavilhão da cozinha. Outros caminhõezinhos recolhem os pratos.
(foto#09) Aqui se vê um setor de distribuição de prasada.
O festival contou com a ajuda de 7000 voluntários todos devidamente
uniformizados e treinados para executarem funções especificas.
(foto#10) Aqui vemos uma parte da grande arena de agni-hotra.
(foto#11) Reparem bem essa foto. É uma balança gigante.
De um lado tem uma vaca e um bezerro.
O outro lado da balança é destinado às pessoas que querem doar
o peso da vaca e bezerro em gêneros alimentícios.
Os gêneros alimentícios é somente o começo da coisa,
pois eles querem encontrar doadores que ofereçam o peso da vaca e bezerro em ouro.
(foto#12) A goshala é a grande atração. Os animais são extremamente dóceis.
(foto#13) São belos exemplares das trinta raças puras da Índia.
(foto#14) Aqui vemos alguns exemplares de raças raras.
(foto#15) Esse boisão Kankrej (no Brasil, guzerá) é uma das atrações.
(foto#16) Um boi e uma vaca de um raça rara, ricamente adornado, permanecem
no palco durante todas as seções de programa.
(foto#17) No terceiro dia houve uma grande assembléia de sadhus e sannyasis.
Todos deram seus depoimentos sobre o tema de proteção das vacas.
(foto#18) Foto tirada do palco mostrando o grande pavilhão para mais de cinco mil pessoas sentadas.
(foto#19) Um naga-baba, que vive totalmente nu, ativista do movimento para proteção
das vacas, dá seu depoimento inflamado. Ainda bem que a foto foi tirada de longe, sem muita luminosidade...
(foto#20) Purushatraya Swami faz seu discurso na assembléia dos sadhus e sannyasis. Ele prestou sua homenagem a Srila Prabhupada que estabeleceu comunidades rurais e espalhou o conceito de Proteção das Vacas por todo mundo. Conclusão—Esse grande evento, por mais grandioso que fosse, faltou o elemento principal: Krishna não era o centro. Havia muita promoção pessoal. Se Krishna estivesse no centro de tudo, ele seria perfeito, pois Krishna é o Gopala original; Ele é Govinda, o querido das vacas e o real benquerente das vacas: namo brahmanya devaya go-brahmana hitaya ca.